MISSAS E HOMENAGENS RELEMBRAM A MORTE DE DIOLINDA

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Era mais uma noite tranquila em Ipaporanga, Ceará. Numa cidade pacata, muitas pessoas se reuniam para curtir o conhecido Forró dos Velhos, no Bairro da Central.

Com mais de 50 anos, Diolinda aproveitava para ver o forró e suas amigas dançarem. No final da festa, Diolinda saiu a pé, seguindo pela Avenida Dona Vitorinha.

Ali, havia um beco entre casas. Diolinda sempre passava com medo por aquele local. Era a madrugada de 11 de junho de 2011, quando Diolinda foi arrastada para aquele beco; ela foi violentada e assassinada.

Esse foi um dos crimes mais violentos do Ceará, gerando matérias até em jornais de Fortaleza. Pela forma como ela foi assassinada, tudo indica que envolveu mais de um autor, embora nunca elucidado.

O crime mudou a rotina de Ipaporanga, pois algumas pessoas desenvolveram problemas psicológicos. Uma passeata foi organizada com integrantes do CRAS, que clamavam por justiça.

13 anos depois, o sangue de Diolinda ainda clama por justiça. Há quem acredite que os homicidas não moram mais lá. Talvez, eles não suportavam mais o olhar gritante das pessoas dizendo: HOMICIDA, ASSASSINO, PSICOPATA!

✍🏻Silva Filho
📷Redes Sociais

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